A tentação revoga-me para o pecado, faz-me lembrar o Adão (já agora, adam, se leres isto diz-me onde plantaste aquela segunda macieira, já perguntei á eva mas ela não larga os pepinos)
Tentação (segundo o dicionário):
Acto ou efeito de tentar;
Desejo veemente;
Disposição, impulso para a prática de acções condenáveis.
Tentação (segundo o eu, próprio)
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1º, sempre que me vejo com um desejo veemente de tentar eu tento, logo caio na tentação. Há uma parte do cérebro humano que se gosta de ver tentado, mesmo quando não o reconhecemos. Andava eu no quinto ano quando pela primeira vez aprendi que a tentação é: disposição, impulso para a prática de acções condenáveis. Malditas apalpadelas. Maldita mão pesada daquele padreco parvo que a cada inocente apalpadela á colega de carteira me acertava á mão cheia nas bochechas.
2º (efeito do circulo vicioso do acto de ficar tentado)
Á terça apalpadela na terceira colega da primeira fila junto á porta levei a terceira bofetada daquele padreco parvo, e também á terceira o meu pai tomou conhecimento do caso e ficou tentado a dar uma valente sova naquele padre pecador.
3º A vida é toda ela uma tentação, e sim, a tentação é de facto: disposição, impulso para a prática de acções condenáveis. Impossível enumerar a quantidade de situações onde verificamos que de facto a tentação é algo terrível! Para os avantajados, cheiinhos vá, comer coisas que engordam é uma acção condenável, a pior das tentações, para os magrinhos, a pivea (que é creme hidratante para deixar a pele mais hidratada) é igualmente uma acção condenável, vou mais longe, não, não vou mais longe, não pretendo de todo ferir susceptibilidades, escrever é tentador, não tenho escrito tanto quanto gostaria, mas isto de estar de férias não é assim tão fácil como se pensa, dormir transforma-se em tentação e de repente a tentação transforma-se em preguiça, e a preguiça transforma-se apatia, e a apatia transforma abacaxis em ananases.
Abro uma nesguinha, e espreito lá para dentro. Vejo um mundo, mas um mundo pequenino.. tão pequenino como as minhas pupilas, as minhas pupilas são muito maiores, e ele é mais, mas muito mais pequeno. É nostálgico, mas não é bem nostalgia, é um mundo pequeno, muito mais pequeno que as minhas pupilas, não me importo.. basta acender a luz para as pupilas dilatarem e quase que me cegam e a merda do mundo azul como tudo me entra pela vista adentro.. escolhas, raras as vezes que damos a voz á razão..quem é mais parvo? o homem que deposita um sonho numa moeda ou o homem que as arrecada?
Nada brilhante a acrescentar, hoje a única coisa a brilhar é o sol, o meu sol!! buh ah!
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